Pesquisa aponta que Primata Mandril tem sistema de castas que são definidas pelo tamanho dos seus testículos

O mundo animal surpreende de diversas maneiras, algumas dessas surpresas chegam a ser bizarras e engraçadas e outras são um tanto quanto peculiares, como a descoberta feita no estudo publicado na revista científica Hormones and Behavior sobre a ligação entre mudança de peso e órgãos sexuais dos madrilis.

O estudo revelou que esses animais vivem em um modelo de castas onde se tem uma hierarquia na qual quem lidera é o macho alfa que produz a maior quantidade de testosterona, e logo após ele vem os betas que são seus apoiadores e por último vem os ômegas que são aqueles que tem a menor produção.

O macho alfa possui uma coloração mais avermelhada, é mais pesado e possui o tamanho dos testículos maior que o dos outros membros de seu grupo, fazendo com que ele seja respeitado por todos podendo escolher a fêmea que deseja para procriar.

Como foi feito o estudo?

Foram observados dois grupos de Mandris em uma floresta tropical para avaliar os seus costumes e ao longo estudo pode-se constatar que aqueles que são alfas possuem essas características e que elas podem mudar com o tempo uma vez que os outros membros betas ômegas do grupo podem desafiá-los para assumir a sua posição.

E foi o que aconteceu sendo revelado algo surpreendente, os betas e ômegas que venciam começaram a produzir mais testosterona, tendo o seus testículos e pesos aumentados e os alfas que perdiam tiveram o efeito reverso se tornando aos poucos perdendo as características que os fizeram líderes.

Ao fim de tudo foi comprovando que o tamanho é documento sim mas apenas no mundo animal.

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