Uma empresa chamada Qihua Group, avaliada em 2 bilhões de yuan (1.660.000.000 reais), foi processada pelo fazendeiro Wang Elin, por envenenar o solo quando despejou lixo tóxico na vila Yushutun.
Esse envenenamento prejudicou as terras, de acordo com documento do governo, as terras que foram atingidas não poderiam ser usadas por um “longo período de tempo”. Por isso o fazendeiro decidiu processar por conta própria a empresa.
No início, em 2001, o fazendeiro reclamou com cartas formais ao governo regional, porém as autoridades diziam que precisavam de provas de que a terra estava realmente poluída. Wang Elin disse: “Eu sabia que estava certo, mas não sabia qual lei exatamente eles tinham descumprido, ou qual evidência eu precisaria”.
Quais os detalhes dessa história?
Como não sabia quais evidências juntar, o fazendeiro passou 16 anos estudando Direito com a ajuda de uma dúzia de livros sobre as leis do país e um dicionário, passando todo o tempo livre lendo na livraria local, tendo que copiar as informações que precisasse à mão.
6 anos depois uma empresa de advogados descobriu o caso e passou a ajudar o fazendeiro, em 2007 conseguiu apresentar a primeira petição que só em 2015 começou a ser julgada, mesmo assim o fazendeiro continuou juntando as evidências, pediu ajuda aos outros fazendeiros para coletá-las e venceram em primeira instância, a empresa teria que indenizar os fazendeiros no valor de 820.000 yuan mas recorreu.
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