Dia dos Namorados: o mistério do ficante sumido
Querido diário de desilusões amorosas, começo com a pergunta do século: Se teu ficante não te dá nem a pílula do dia seguinte, quem dirá presente no dia 12? Já dizia o ditado popular, se ele não te compra nem um Dorflex para a dor de cabeça pós-balada, pode apostar que ele não vai investir num presentinho no Dia dos Namorados. Mas quem somos nós para julgar, não é mesmo?
O início da saga
Sabe aquela noite que você e o seu “quase” decidem explorar os segredos do universo sob os lençóis, de um jeito mais ‘próximo’, e a pílula do dia seguinte se faz necessária? Então, acredite, se ele não tira o cartão da carteira nem para isso, as chances dele te dar algo no Dia dos Namorados são menores que achar agulha no palheiro. Meio deprimente, não?
O Dia dos Namorados se aproxima (ou o apocalipse, quem sabe)
Com o Dia dos Namorados chegando, é esperado que o seu “crush” mostre algum sinal de vida e, quem sabe, uma amostra grátis de afeto em forma de presente. Mas o que é aquilo? Uma caixa de bombons? Uma rosa? Não, meu amor, é o som do silêncio. É a indiferença ecoando na velocidade da luz (ou da internet 5G, o que vier primeiro).
O Drama da decepção no Dia dos namorados
Aqui entra a nossa lista de coisas que você pode ganhar do seu “ficante” no Dia dos Namorados:
- Uma mensagem no WhatsApp: “E aí, tudo bem?” às 23h59 do dia 12. Nada mais romântico do que isso;
- Um emoji de coração: se você tiver sorte, pode vir um emoji junto. Mas cuidado para não se iludir, pode ser que ele tenha enviado para a lista de transmissão errada;
- Um convite para Netflix: sem chill. Sem abraço. Sem pipoca. Só Netflix mesmo;
- Um silêncio absoluto: a verdadeira arte do desapego;
- Se você se identificou com algum desses itens, meus pêsames, você faz parte do clube.
Não esqueça, o Dia dos Namorados é só mais uma data no calendário. E, sinceramente, o que mais importa é a companhia, a conversa boa e a risada sincera. Se teu ficante não te oferece nem isso, será que vale mesmo a pena?
Rindo para não chorar
Dito isso, o que fazer diante desse cenário? Vou te contar o segredo: ria. Ria muito. Afinal, quem precisa de um ficante que só sabe contribuir para sua lista de desilusões amorosas?
Sejamos honestas, nem o Einstein conseguiria entender essa lógica dos relacionamentos modernos, então não se cobre tanto. Enquanto o seu “ficante” foge mais rápido que o Usain Bolt na direção oposta ao afeto, sugiro que você pegue aquela taça de vinho (ou um pote de sorvete, ou ambos, ninguém está julgando aqui) e comemore a sua liberdade, autossuficiência e amor-próprio.
Além do Dia dos Namorados
Ao final, que fique o aprendizado: se o “ficante” não quer nem ouvir falar de pílula do dia seguinte, esperar um presente no Dia dos Namorados pode ser tão otimista quanto acreditar que vão reflorestar a Amazônia até o próximo mês. Não que não seja possível, mas não estamos falando de probabilidades altas, certo?
E fica a reflexão: que tal focarmos menos no que os outros podem nos dar, e mais no que podemos nos proporcionar? Às vezes, o melhor presente de Dia dos Namorados é aquele que vem de nós mesmas: carinho, respeito e uma boa dose de autoestima. Porque, afinal, quem vai te amar melhor do que você mesma?
Até a próxima, amores! E lembrem-se: antes um Dia dos Namorados sozinha, do que mal acompanhada. E não se preocupem, se nada der certo, a gente faz uma festa do pijama virtual com direito a vinho, sorvete e muito meme para rir da cara desse povo sem noção.